A vida parece tão bela, e de fato deveria ser puramente beleza, mas ninguém vê, ninguém acha, ninguém percebe ou sente. Até eu não acompanho seus movimentos de leve no vento, a soprar pelo mar e refrescar o meu rosto numa bela manhã de Segunda.
Enquanto ela me dirige, eu brinco de viver. Isso não passa de um brinquedo novo dado a uma criança marota. A felicidade se estampa em meu rosto, eu acho que sei o que faço, e no fundo, não sei de nada. Estranho isso. Não deveríamos sofrer disso. Vivemos tanto tempo aprendendo, que morremos chegando a conclusão que nada sabemos afinal.
Estando aqui todo esse tempo, não duvido que alguém acredite nisso realmente. São coisas tão ridículas, tão estúpidas, mas ninguém percebe. Continuam nessa dança insana e bizarra. Dançando em um circo armado pra eles. Um palco montando para encenar esse teatro que é a Vida. Deveríamos viver mais, sorrir mais, correr mais, olhar mais para o céu. Diga-me, quantas vezes, nesses teus dias corridos de aula/trabalho, tu olhas para o céu e admira as nuvens, o azul ou simplesmente o Sol? Aposto que nenhuma, ninguém faz isso. Eu mesmo, só comecei a olhar para cima depois de cair. De baixo, tudo parece belo, perfeito. É assim que deveríamos viver, não fingindo que aprendemos. Temos que correr atrás, quebrar a cara, errar rude, cair duro e perceber, que afinal, a Vida não passa disso. Uma eterna aprendizagem.
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