Por que fugimos? Às vezes me pego pensando nisso. Não seria tão mais prático enfrentar o que tememos? Sim, porque se fugimos, tememos algo, mas o que primordialmente? O que eu temo? O que eles temem? O que tu, entre todas as pessoas, temes?
Indiferente da resposta e de seu valor real, quando tememos esse algo, fantasiamos um valor absurdamente maior para podermos criar coragem de fugir. Olha a ironia, criar coragem para fugir de algo que temos medo. Isso tudo por que a nossa natureza é a solidão, mas criamos um mecanismo mágico para nos tornar mais fortes, resistentes perante a mãe Gaia: A Sociedade. Será que não nos demos conta ainda que isso só nos atribuiu fraquezas? Precisamos de amor, de alegria, de ocupação, de raiva, de medo, de respostas, de objetivos... Enfim, criamos necessidades inúteis na perfeita vivência. É como se tivéssemos o brinquedo perfeito, mas aquele primo desgraçado pegou emprestado e devolveu quebrado. Como consertar tal erro?
Quem dera eu soubesse a resposta. Resolveria praticamente todos os meus problemas, os seus problemas, os nossos problemas. Não importa do que e o quanto fugimos. Tudo acaba e tudo volta. Um dia teremos de enfrentar, e eu só quero estar ao teu lado quando esse dia chegar.
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